sábado, 16 de julho de 2011

A Surpresa Felina

Hoje o pai deixou uma pequena surpresa em plasticina na mesa das brincadeiras dela.


Não há ainda notícias da reacção dela. Mas aposto que o gato não tenha ficado muito tempo com o aspecto saudável que a foto documenta.

:-)

terça-feira, 28 de junho de 2011

A Pê-Pê

Esta é a história da mais recente "Pê-Pê" (chupeta) desaparecida. Quando demos por falta dela pensámos que teria o desfecho da primeira, que ficou um ano e meio debaixo de um móvel até reaparecer, por acaso, naturalmente imprópria para uso. Aliás, já pensámos isso em várias ocasiões, já que a perda da chupeta é assim uma espécie de tradição da casa (tantas são as vezes que uma chupeta desaparece misteriosamente durante horas ou dias). Neste último caso, curiosamente, ficámos com a impressão de que a chupeta teria dado sumiço dos grandes, coisa para não a vermos tão depressa. Pensámos mesmo que desta vez seria pior que todas as outras. Mas não. A chupeta acabou por aparecer dois dias depois do desaparecimento. E foi "descoberta"... quando o pai se estava a calçar. Porquê?...

terça-feira, 31 de maio de 2011

Nada mais será como dantes!...

Confesso que estou a hiperventilar com a responsabilidade que tenho este fim-de-semana. O futuro depende claramente disso! A partir deste fim-de-semana, nada mais será como dantes; sente-se isso no ar! Cada um tem a responsabilidade de fazer aquilo que é melhor para si e para os seus....

Vou levar a minha filha à primeira festa de anos para que foi convidada. Sim... Existe medo! Sim... A partir deste fim-de-semana nada será como dantes!...


domingo, 29 de maio de 2011

domingo, 8 de maio de 2011

"Pai?... Mãe?... 'baiar!"

Chega a ser preocupante a rapidez (e facilidade) com que os pequenos aprendem o que os grandes (lhes) dizem. Há umas semanas, para justificar a súbita saída de casa da minha mulher para o emprego, as avós ensinaram a catraia que quando a mãe ou o pai se vão embora ou não estão com ela é por estarem a trabalhar, a ganhar dinheirinho para a papa dela (e, a este momento, fizeram aquele gesto de esfregar os dedos uns nos outros, como se faz quando se fala de "pilim"). No mesmo dia em que lhe disseram isto, ela interiorizou a mensagem. De tal modo que agora, quando o pai ou a mãe saem de casa e ela fica, vai ter com quem lhe ficou a fazer companhia e pergunta: "Pai?..." ou "Mãe?..."; e aproveita para ser ela própria a responder logo de seguida: "...'baiar!", fazendo automaticamente ela também... o gesto do dinheirinho, com os deditos.


Babalu: um ano e nove meses, cumpridos hoje.

sábado, 7 de maio de 2011

Caracóis = "Paaaapa!!!"

Com orgulho (e algum temor) anuncio ao mundo que a minha filha comunga de alguns dos meus mais duvidosos gostos gastronómicos.



sábado, 30 de abril de 2011

Senhora Dona...

Desapareceu da sala durante uns minutos. Regressou com dois "necessaires" (um em cada braço, como quem transporta mala de senhora) que roubou na casa-de-banho. Nem voltou a entrar na sala. Apesar de estar de pijama, olhou para mim e do corredor chamou: "Pai! Caaaao (tchau)!". Pôs a mão à boca, madou-me um sonoro beijo ao longe e voltou a desaparecer, em direcção à porta da rua. Babalu, 1 ano, 8 meses e 22 dias.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Batalhas perdidas...

Por muito que se deseje um resultado diferente, numa batalha com certos brinquedos dos nossos filhos saímos quase sempre a perder. Tropeçar num "sempre-em-pé" deixado pela criançada no meio do chão é uma dessas batalhas com resultado potencialmente desfavorável. Podemos não cair sempre, é certo, mas sempre que caímos (e não são tão poucas vezes quanto isso) o raio do boneco há-de ficar de pé, a gozar connosco.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Perguntas que não são debalde

Por vezes, questiono-me o que passa pela cabeça da minha filha. Por vezes, a resposta à questão repete-se: alguidares.



Dois exemplos...

Leituras...

Faz quase sempre questão de estar a folhear uma revista, enquanto lhe mudamos a fralda. Presumo que, no futuro, será uma adepta da leitura na casa-de-banho, naturalmente.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

O Beijo Cheirado

Chorou a pedir biberão. Fiquei com ela ao colo no quarto enquanto a mãe foi à cozinha tratar-lhe da "ceia". Ali, no escuro do quarto, veio-me a primeira lembrança que tenho de a ter ao colo, momentos depois de ter nascido: cheirar-lhe a pele, junto à bochecha. Repeti o gesto e inspirei... mas dei-lhe um beijo de mimo no fim, mesmo antes de expirar. Ela gostou e riu-se, com uma curta e ensonada gargalhada. Já passava da meia-noite. O Dia do Beijo tinha terminado há pouco. Ainda assim, percebemos que tínhamos feito a nossa parte. E criámos o nosso Beijo Cheirado.

sexta-feira, 25 de março de 2011

As análises

Não sei se é assim com todos os pais mas associar sangue à imagem de um filho assusta. No caso, o ambiente controlado de um gabinete de recolha de sangue para análises e a boa causa associada ao facto de, finalmente, ver sangue a sério da minha filha ajudavam a diminuir o nervo miudinho mas há sempre, no mínimo, um desconforto grande na "hora h". É tudo o que eu posso dizer. Ou, melhor... Não é tudo. A filha entrou primeiro no gabinete, ao colo da enfermeira, o pai entrou depois delas e da assistente. Coube-lhe a função de deitar a cabeça da catraia sobre a perna e imobilizá-la o melhor possível. Ah! E dar-lhe mimo (que um pai acredita sempre que faz TODA a diferença, mesmo não fazendo). A agulha entrou, o sangue saiu, o pai trincou o lábio e a menina observou calmamente todo o processo. É uma guerreira, a minha filha! Claro que doeu, claro que chorou um pouco no fim, mas mais por ter estado imobilizada (coisa que não gosta) do que por lhe terem roubado uns centilitros daquele líquido vermelho escuro, que era dela e agora já não é. Depois de vestida, pôs-se em pé na marquesa, virou-se para mim e abraçou-me. Um conforto mútuo. Ela queria que a dor fosse embora. E o pai queria que ela não notasse naquela pequeníssima lágrima que estava prestes a cair, fruto de um misto de apreensão e orgulho. Correu tudo bem. Os resultados são conhecidos no início de Abril.

sexta-feira, 18 de março de 2011

Dia do Pai (no infantário)

Na pequena sala do infantário (anormalmente povoada de miúdos e graúdos), sempre que se afastava de mim, aquele "palmo-e-meio" de gente olhava em volta, por entre os outros "palmo-e-meio's" e as pernas dos pais, atarantados sem saber bem o que fazer e onde estar para não atrapalhar a brincadeira geral. Os olhos pequenitos percorriam a sala e lá me encontravam sentado no chão, exactamente no mesmo sítio de onde ela tinha saído momentos antes. Aconteceu uma "mão cheia" de vezes. Em todas, acabou por correr de braços abertos, para um abraço reconfortante. Para o pai, babado de tanto amor. Para ela, pouco habituada a ter-me tanto tempo ali, no mundinho que é o seu. A minha Babalu.