Ela, pequenita, 9-10 anos. O pai, já grisalho. Ele vem bem vestido, com calça de fato mas em mangas de camisa e com a mochila vermelha dela na mão. A outra mão segura a mão da filha, que - com a cabeça e os pézitos - é a única parte do corpo que se lhe vê. Porquê? O casaco do fato do pai, nela, faz parecer que vem lá um daqueles bonequitos com apenas cabeça, tronco e pés, dos desenhos animados. Afinal, nem tudo é mau num hospital. E o amor de pai tem sempre o dom criar um sorriso a quem o aprecia.
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