terça-feira, 8 de abril de 2014

Não são castelos na areia. São famílias. Reais.


Levei-a à praia. Sim, é um lugar comum aproveitar os primeiríssimos raios de sol para pegar na miúda, enfrentar trânsito a caminho da marginal ao fim da tarde, só para a levar à praia por uns escassíssimos minutos. Mas... raios!... ela merece! E esse lugar comum só o é para os adultos. A ela, sabe-lhe ao céu.

Chegados lá, só com uma bola e uma toalha, decidiu ignorar a bola e a toalha, para atirar-se à areia de mãos ávidas de sentir aqueles grãos que já não sentia há quase um ano. Primeiro quis fazer um castelo (as muralhas ali mesmo ao lado, do forte, inspiraram-na) mas ainda eu estava a ajudá-la a fazer as ameias da torre, já ela se tinha virado para outras obras.

Adora desenhar famílias. (Sim... eu sei o que ela quer dizer com isso...) E mais uma vez, foi o que mais lhe deu gozo num dia que já ia longo para ela. Só quis sair da praia depois de desenhar a "Mâmi", o "Pápi, a "Filha", o "Filho" e o "Bebé". Ela gosta de desenhar famílias, reais, mesmo que sejam só fruto da imaginação dela. E eu gosto de a ver desenhá-las tanto quanto ela gosta de as desenhar.









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