Há sempre uma primeira vez para tudo. Ou seja, também há uma primeira vez par ouvir a palavra “polémica” sair da boca de uma miúda de nove-quase-dez anos. E o contexto não é uma questão de somenos importância.
Foi numa chamada de vídeo (com ela - a passar uns dias de férias - na casa das avós e nós - ainda a trabalhar e a desesperar por férias - em casa). O meu telefone toca, eu atendo, ela grita:
“PASSA À MÃE!!! Que a POLÉMICA é com ela!!!”
Arregalam-se olhos (dois pares deles) do lado de cá.
Do lado de lá explica-se - entre risos - que a mãe apertou com demasiada força uma embalagem de comprimidos e que, por isso, um deles ficou... comprimido (mais do que já estava, entenda-se).
A “polémica” era essa.
Tomou outro comprimido, menos comprimido que aquele que ficou mais do que apenas e só tão comprimido quanto o comprimiram na fábrica.
Situação resolvida.
Mas da “polémica” - qualquer polémica, muito mais nos dias que correm - nunca nos livramos totalmente.
Os meus pensamentos estão com a pobre mãe - a tal que provocou tamanha “polémica” -, coitada...
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